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A toda e qualquer formação de grupo é cabido pactuar suas regras de convivência, estruturas de representação e poder, e formas de regulação de conflitos. Trata-se da política, tomando a palavra em seu sentido mais abrangente. Enquanto grupo de psicanalistas associados à Instituição criada por Freud, o nosso convívio, nossa implicação e pertencimento, e as formas como damos continuidade ao legado da psicanálise também são objeto de ensaios e diálogos sediados pelo OP. Através de recortes variados que buscam, por exemplo, recuperar eixos da história da psicanálise, celebrar congressos ou projetos que promovam aberturas, lançar luz sobre sintomas institucionais, perversões, distorções e enrijecimentos, ou ainda, posicionar a Instituição em relação ao mundo que nos cerca, os ensaios dessa categoria são uma polifonia de vozes que convocam a Instituição psicanalítica a se debruçar sobre si própria.
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