Publicamos hoje o 12o. episódio “Diversidade nas Cidades: Sexual e gênero, hoje”, da 4a. Temporada de nosso podcast Mirante, “O Sexual na Polis”.
Para conversar conosco, convidamos a comunicóloga Gui Teixeira e o psicanalista Rodrigo Lage (SBPSP).
A psicanálise tem se colocado como uma obra aberta aos discursos de nossa época?
A produção dos filósofos Judith Butler e Paul Beatriz Preciado são referências atuais nos estudos sobre o sexual. A crítica que fazem é direcionada ao regime binário da diferença sexual e o privilégio da universalidade em um mundo patriarco-colonial.
O projeto freudiano procurou uma matriz universal que desse conta do psiquismo humano, independentemente da cultura em que se constitui, por meio de categorias e conceitos. A universalidade de suas ideias pode ter contribuído para uma patologização dos corpos.
Diante de mudanças profundas nas relações, a epistemologia do regime da diferença sexual em dois sexos e hierárquicos com o qual a psicanálise trabalha entrou em crise.
Como fazer para manter a psicanálise trabalhando, saindo de eventuais posturas de um modo hostil de fazer ciência que aprendemos como absolutas e universais?
Aguardamos os comentários de vocês. Seguem os links
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Beth Mori (SPBsb),
Ana Valeska Maia (SPFOR),
Gabriela Seben (SBPDEPA),
Giuliana Chiapin (SBPDEPA),
Gizela Turkiewicz (SBPSP),
Helena Cunha Di Ciero (SBPSP),
Lina Schlachter (SPFOR),
Vanessa Corrêa (SBPSP).