Olá pessoas queridas,
Gravamos no fim de dezembro o 19o programa do nosso Mirante quando abordamos a relação da psicanálise com o humor. Para conversar conosco convidamos o nosso querido colega Júlio Geller (SBPSP) e o roteirista Guido Marcondes.
Qual o poder do humor?
No romance O nome da Rosa, lançado em 1980 e ambientado na época medieval, Umberto Eco nos apresenta uma narrativa envolta em mistérios sobre mortes que aconteciam em um mosteiro. No cerne desses assassinatos está um livro subversivo, perigoso, que abalaria os alicerces da Igreja, caso fosse popularizado: o livro proibido tinha o poder de fazer rir; era a comédia, a teoria do riso, o livro perdido de Aristóteles.
Da antiguidade ao nosso tempo na era digital, repleto de memes, tirinhas, stand-ups, programas audiovisuais, podcasts, como encaramos o humor? O que a psicanálise pode nos falar sobre a linguagem humorística?
Quando pensamos na imagem de um psicanalista ele está sério ou sorridente? É possível trabalhar com o humor na clínica?
Esse é um tema que interessava a Freud. O humor foi contemplado em “O chiste e sua relação com o inconsciente”, de 1905 e em “O humor”, de 1927. Qual a concepção que o fundador da psicanálise tinha acerca do humor? Em situações adversas, como em ataques antidemocráticos, o humor pode ser um agente contra o mal-estar na cultura?
Segue o link do programa do Spotify
Mas lembrem-se que estamos em todas as plataformas de podcast.
Forte abraço a todos vocês.
Beth Mori e equipe de curadoria do OP