O ser interior na psicanálise – fundamentos, modelos e processos

Autoria: Walter Trinca

Sociedade: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) 

Edição: 2007, Vetor Editora, São Paulo

E-mail: [email protected]

 

Sobre a obra:

O “ser interior” é uma noção fenomenológica introduzida na psicanálise para expressar a realidade primária relativa ao ser essencial da pessoa. Distingue-se do “self”, que é uma forma de organização globalizante, apresentando-se como um campo de forças em estado de conflito. O contato da pessoa com seu próprio ser constitui uma função primordial. Maior ou menor contato determinam graus de sanidade,  como também de perturbação psíquica. O distanciamento de contato responde por fragilidade e por uso de sensorialidade, que vêm se instalar no “self” sob a forma de sistemas mentais determinantes. Nas perturbações psíquicas o paciente tende a “escolher” entre fragilidade a ou a sensorialidade, sob o distanciamento de contato. Como os graus do distanciamento permanecem iguais, seja numa  ou noutra modalidade de “escolha”, é possível organizar a compreensão das perturbações psíquicas em conformidade com um eixo de contínuo de contato. Neste, os sistemas mentais determinantes são classificados por graus, sendo que diferentes perturbações psíquicas correspondem a diferentes graus do contínuo. Daqui se pode elaborar uma escala unificada de perturbações psíquicas, decorrentes da fragilidade do “self” ou do emprego da sensorialidade. Além disso, o eixo do contínuo de contato permite compreender os processos de abertura à experiência emocional, em que o contato com o “ser interior” se amplia em graus, determinando diferentes formas de expansão da consciência.

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