Des-amparo e a mente do analista

Autoria: Walkiria Nunez Paulo dos Santos

Sociedade: Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) 

Edição: Blucher; 1ª edição (10 outubro 2018)

E-mail: [email protected]

 

Sobre a obra:

História do começo, dos começos (Urgeschichte). Estrutura mítica de uma origem que não teve lugar, não um lugar preciso ou realista, mas que, no entanto, inicia a história do ser. O desamparo é o término inicial, o alfa que suscita em Freud uma série de construções conceituais rigorosas e estritamente solidárias entre si (processos primário e secundário; princípio do prazer e realidade; identidade de percepção e pensamento; eu, prazer e realidade). Sempre pares conceituais cuja articulação não é pensar em términos de simples oposições, mas cuja polaridade permite expressar um paralelismo que reconhece um sistema de semelhanças e diferenças onde cabem a similidade, a equivalência, a complementaridade e a oposição. É dentro desse andaime conceitual que Freud vai discernir as noções de desejo inconsciente e angústia que serão a pedra angular na lógica das formações do inconsciente e que constituirão o objeto de nossa ciência.

Marcelo Vinãr 
Membro titular da Asociación Psicoanalítica del Uruguay (APU)

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